EU ESTOU FICANDO MALUCO OU COMI QUANDO CRIANÇA....
Meus amigos, minhas amigas, estamos atravessando uma era de incertezas. A cada momento nos apresenta uma notícia que nos deixa boquiabertos, como o ser que se diz humano é mesquinho.
Acontece que a cada nova falcatrua, nova denúncia, novo ataque a ônibus, novos crimes e até crimes velhos deixam em nossa cabeça a certeza de que estamos sonhando acordados.
A realidade é tão brutal que nos leva as raias da loucura, pois não é possível conviver com tanta insensatez. Somos mesmo criaturas criadas a imagem do Criador? Esta pergunta nos envolve a cada momento em que abrimos as páginas de um periódico ou ouvimos rádio ou a um tele-jornal.
Há uma crise moral que aos poucos foi se agigantando e nos arrastando por caminhos que nos leva ao encontro do caos.
Temos o dever, nós que acreditamos que o Criador é perfeição de empunharmos a bandeira do Bem e com muito carinho para com o semelhante, abrir os nossos corações e vibrar Amor.
Sei que muitos não pensam assim, pois diriam:
- Este cara nunca foi assaltado, nada de ruim aconteceu com ele!
- É verdade, caro amigo (a), nunca passei por tal situação e agradeço todos os dias a quem me criou pela mão amiga. Mas, sou um observador atento para a realidade que nos cerca, injetada de ódio, maledicência em que políticos e não políticos usam sempre o velho ditado:
-“Farinha pouca meu pirão primeiro!”
E o miserável fica mais miserável, as crianças sofrem muito antes do Pelé fazer o milésimo gol e a classe dominante enche os bolsos com a dor alheia.
Mas, eu não desisto na minha cruzada de Amor. Aliás, deveríamos ter nas escolas uma cadeira falando de Amor.
Imaginem que o Amor se constrói, como se constrói uma casa, fazendo-se as fundações primeiro para depois assentar cada tijolo. E as nossas crianças aprenderiam que o semelhante é uno com ele. Que somos todos ligados por uma corrente que nos levar dizer:- somos irmãos!
Aprenderiam a ter respeito pela vida alheia, pois as crianças de hoje, são levadas a crer que uma vida não tem importância.
Mata-se como se matasse uma barata, sem nenhum arrependimento. Sem nenhuma constrição, apenas, mais um...
E eu abro o jornal e vejo a triste notícia que alguém da Cidade de Deus pegou uma arma e, sem nenhum propósito, por “prazer” atirou para o nada e acabou com a vida de uma pessoa que estava em um carro na Linha Amarela.
Acho que estou ficando maluco, pois me custa acreditar que chegamos tão fundo no poço, mas não posso esmorecer, nem tão pouco comer a merda de vida que se leva...
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